terça-feira, 29 de maio de 2012

CURIOSIDADE


Quantas bandeiras o Brasil já teve?

Até 1645, o Brasil utilizou os mesmos estandartes de Portugal. Depois, passou a ter seus próprios. E foram muitos: em 502 anos, o país já ostentou dez bandeiras. "Essas trocas sempre refletem mudanças políticas que ocorrem em uma nação", afirma a historiadora Célia Reis Camargo, da Universidade Estadual Paulista (Unesp). A frase é facilmente comprovada acompanhando a introdução de cada bandeira. A primeira foi a do império português. Em 1821, houve a queda do Absolutismo e a transformação em monarquia constitucional. Um ano depois, o Brasil se tornava independente, ganhando o pavilhão imperial. O que permaneceu hasteado até a proclamação da República, em 1889. No dia 19 de novembro, surgiu a bandeira nacional usada até hoje. As estrelas, posicionadas conforme eram vistas no céu do Rio de Janeiro em 15 de novembro, representavam os 20 Estados e o município neutro (transformado depois em Distrito Federal). À medida que novos Estados eram criados, mais estrelas eram adicionadas - hoje são 27.

Um pavilhão para cada ocasião
 A história do Brasil é pontuada por uma dezena de bandeiras

1500: A bandeira portuguesa da época do descobrimento trazia a Cruz da Ordem Militar de Cristo com o escudo real
1521: O estandarte de D. João III eliminou a cruz, apresentando como novidade uma coroa real sobre o antigo escudo
1616: O emblema adotado durante a ocupação espanhola foi criado para Portugal e suas colônias durante a União Ibérica
1640: A Bandeira da Restauração foi introduzida quando Portugal recuperou sua independência
1645: A bandeira do Principado do Brasil ostentava uma esfera armilar, instrumento usado na navegação
1816: A Bandeira do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve nos deu status de reino depois da vinda da família real lusa para cá, em 1808
1821: A Bandeira do Regime Constitucional foi adotada quando Dom João VI retornou a Portugal como rei constitucional
1822: A Bandeira Imperial, adotada com nossa independência, introduziu as cores verde e amarela e uma estrela para cada província
1889: A Bandeira da República Provisória, uma cópia do estandarte americano, tremulou por apenas quatro dias - de 15 a 19 de novembro
1889: A bandeira republicana, usada até hoje, tem os Estados brasileiros e o Distrito Federal representados por estrelas

Pequisa: super.abril.com.br/historia - Brasil/

A questão social é caso de policia!




Em 1889, através de assembleias e conselhos, o Brasil deixou de ser império para se tornar um governo republicano, isso significou uma saída do controle do imperador para de um presidente que seria escolhido pelo voto da população. No começo podemos imaginar que isso seria ótimo para o desenvolvimento do país e haveria participação e integração de todos, se não fosse por um detalhe, nesta época a população era formada por ex- escravos que tentavam se adaptar a liberdade e como poucas pessoas tinha acesso à educação eram facilmente manipuladas ou excluídas.


* “Sendo função social antes que direito, o voto era concedido àqueles a quem a sociedade julgava poder confiar a sua preservação. No Império, como na República, foram excluídos os pobres (seja pela renda, seja pela exigência da alfabetização), os mendigos, as mulheres, os menores de idade [menores de 21], as praças de pré (soldados e marinheiros), os membros de ordens religiosas. Ficava fora da sociedade política a grande maioria da população.
Algumas mudanças, como a eliminação do Poder Moderador, do Senado Vitalício e do Conselho de Estado e a introdução do federalismo, tinham sem dúvida inspiração democratizante, na medida em que buscavam desconcentrar o exercício do poder. Mas, não vindo acompanhadas por expansão significativa da cidadania política, resultaram em entregar o governo mais diretamente aos setores dominantes, tanto rurais quanto urbanos.”

Os primeiros que obtiveram o poder de comandar a Republica, os marechais Deodoro da Fonseca e o Floriano Peixoto, de 1891 a 1894. O último que adquiriu o poder da republica velha foi ex- presidente Washington Luis, afirmava que a questão social era assunto resolvido pela policia, o único modo de justificar e tentar combater os inúmeros movimentos ocorridos na época de seu mandato.

São identificados vários fatores decorrentes á exclusão social como o Coronelismo, que conseguiam autonomia com o grande número de eleitores, o chamado voto de cabresto, as corrupções, fraudes eleitorais a política do café-com-leite, entre outros influenciaram a questão social do país.
* (CARVALHO, José Murilo de. Os bestializados. O Rio de Janeiro e a República que não foi. 3ª Ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. pp. 43-46.)